Entre el presente y el pasado de Guinea-Bisáu en la película Los ojos azules de Yonta – 1992, de Flora Gomes
DOI:
https://doi.org/10.71112/3m9pgb56Palabras clave:
cine guineano, poscolonial, identidad nacional, Flora GomesResumen
El presente trabajo consiste en el análisis de la obra cinematográfica Udju Azul di Yonta, del cineasta guineano Flora Gomes. Tiene como objetivo comprender las dinámicas del conflicto intergeneracional en la Guinea-Bisáu posindependencia a través del lenguaje cinematográfico. La discusión planteada en la obra, por medio del discurso fílmico, se refiere a la situación de ruptura entre generaciones antes y después de la independencia, la cual gira en torno a los ideales revolucionarios anticoloniales, dado que los antiguos combatientes de la lucha de liberación se sienten traicionados por las actitudes de la nueva generación, basadas en la importación de valores culturales occidentales. En vista de ello, la obra presenta una serie de críticas a la sociedad guineana mediante la misteriosa carta que contiene un poema copiado de un libro europeo, reflejando el estilo de vida impuesto por la lógica capitalista y el neocolonialismo.
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